Resultado do Trabalho da disciplina Arte e Mundo Digital, do Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Artes da Universidade Federal Da Bahia. Trabalho sobre Lixo e arte, novas alternativas para o lixo doméstico.
08 julho 2011
18 junho 2011
15 junho 2011
Arte com plástico reciclado
David Edgar é artista e professor aposentado da Universidade de Charlotte. Depois de 25 anos fazendo esculturas em metal, hoje trabalha com garrafas de detergente. Ele batizou o projeto de "Plastiquarium: recycled plastic art" e as peças são um show! Afinal, de velhas embalagens plásticas de detergentes e diversos outros produtos, ele cria esculturas incríveis. São peixes e outras criaturas que ao mesmo tempo que encantam, assustam, já que os "bichos" plásticos que entopem nossos rios e mares não são bonitinhos e inofensivos assim.
Veja mais no site do artista http://shadetreestudiosonline.net/plastiquarium_gallery.html
12 junho 2011
11 junho 2011
10 junho 2011
09 junho 2011
Carnaval gera lixo e conta ambiental ao Planeta
Por Adriana Torres*
Mais um carnaval chega ao fim e deixa muito mais do que as saudades dos cinco dias de folia e diversão. O seu fim deixa também uma quantidade enorme de resíduos e uma conta ambiental alta a ser paga pelo planeta. O alto consumo de produtos descartáveis durante esse período, tais como latas de cerveja e garrafas de água, representa um aumento no volume de lixo produzido e descartado erroneamente, agravando a situação dos aterros e lixões, causando um grande impacto ao meio ambiente e aumentando o custo de coleta às prefeituras.
Para se ter uma idéia, somente na cidade do Rio de Janeiro, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) retirou 849,5 toneladas de lixo das ruas no carnaval desse ano. Esse lixo veio dos blocos de rua, do Sambódromo e da Estrada Intendente Magalhães, local em que desfilam as escolas dos grupos C, D e E. O maior lixo gerado foi durante os desfiles dos 420 blocos que animaram a cidade: 2.427 garis retiraram 316, 7 toneladas de resíduos das ruas, o que representa um aumento de 20% sobre o carnaval do ano passado. O lixo acumulado nas ruas é um perigo. Ele entope bueiros e aumenta o risco de enchentes.
A situação em Salvador é ainda pior. Os cinco dias de festa na capital baiana geraram 1.393 toneladas de resíduos, o que necessitou do trabalho de dois mil funcionários para a limpeza. Segundo a Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), responsável pela limpeza do carnaval em Salvador, foram necessários também 6,151 milhões de litros de água e 7,645 mil litros de aromatizantes, para acabar com o mau cheiro. Em Salvador existe ainda um agravante: grande parte desse lixo vai parar no fundo do mar, já que as imediações do Farol da Barra, local onde as festas se concentram, estão muito perto da praia. Assim que o carnaval de 2010 terminou, mergulhadores da Global Garbage, ONG que combate o descarte de lixo nos oceanos, ficaram assustados com a quantidade de latas de cerveja encontradas no fundo do mar. Eram mais de 1.500.
O lixo gerado no carnaval tem como principal destino os aterros sanitários e também conta com a ajuda de cooperativas de catadores, que separam os materiais reciclados, revertendo-os em renda. No entanto, ao levarmos em conta os resíduos produzidos em alto mar, pelos cruzeiros marítimos, opção de milhares de foliões no carnaval, a situação é ainda mais agravante e os riscos ambientais maiores do que se possa imaginar. Segundo dados da ONG “Friends of the Earth”, que calculou o passivo ambiental dessa indústria, um cruzeiro comum, de uma semana de duração, gera mais de 50 toneladas de lixo, utiliza 3,8 milhões de litros de água (vindas da cozinha, dos chuveiros e da lavanderia), gera 795 mil litros de esgoto e 95 mil litros de água contaminada com óleo. Em média, cada passageiro produz 3,5 quilos de lixo por dia – aproximadamente quatro vezes mais que um
cidadão em terra. De acordo com a convenção da Organização Marítima Internacional (IMO), todo lixo orgânico produzido nas viagens, bem como todo o esgoto gerado, podem ser lançados ao mar, desde que respeitando algumas condicionantes: no caso do lixo orgânico, este deve estar devidamente separado dos resíduos para a reciclagem e seu lançamento deve respeitar uma distância de cerca de 22 quilômetros da costa. No caso do esgoto, essa distância também deve ser respeitada e o resíduo gerado deve receber um tratamento prévio. Infelizmente, essas regras não são cumpridas em sua totalidade, aumentando ainda mais a degradação ambiental. Parte dos passageiros, por vezes, também acaba contribuindo diretamente para essa degradação, lançando seu lixo diretamente ao mar. A consciência ambiental e social é fundamental nos momentos de folia do carnaval. O folião consciente ajudará na minimização dos impactos ambientais e contribuirá para um ambiente mais agradável para a realização das festas. Atitudes como “produzir menos lixo’, “jogar o lixo no lixo” e “evitar desperdícios e excessos” são simples e certamente farão do carnaval uma festa mais ambientalmente responsável.
O carnaval já acabou, mas fica a dica para 2012. Queremos que esses dias de festa, tão esperados por nós, brasileiros, se transformem, cada vez mais, em sinônimo de alegria e paz, e não de violência e ameaça ao equilíbrio do planeta.
* Adriana Torres, bacharel em Relações Internacionais (FAAP) e pós graduada em Gestão da Sustentabilidade (UNICAMP)
Por Adriana Torres*
Mais um carnaval chega ao fim e deixa muito mais do que as saudades dos cinco dias de folia e diversão. O seu fim deixa também uma quantidade enorme de resíduos e uma conta ambiental alta a ser paga pelo planeta. O alto consumo de produtos descartáveis durante esse período, tais como latas de cerveja e garrafas de água, representa um aumento no volume de lixo produzido e descartado erroneamente, agravando a situação dos aterros e lixões, causando um grande impacto ao meio ambiente e aumentando o custo de coleta às prefeituras.
Para se ter uma idéia, somente na cidade do Rio de Janeiro, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) retirou 849,5 toneladas de lixo das ruas no carnaval desse ano. Esse lixo veio dos blocos de rua, do Sambódromo e da Estrada Intendente Magalhães, local em que desfilam as escolas dos grupos C, D e E. O maior lixo gerado foi durante os desfiles dos 420 blocos que animaram a cidade: 2.427 garis retiraram 316, 7 toneladas de resíduos das ruas, o que representa um aumento de 20% sobre o carnaval do ano passado. O lixo acumulado nas ruas é um perigo. Ele entope bueiros e aumenta o risco de enchentes.
A situação em Salvador é ainda pior. Os cinco dias de festa na capital baiana geraram 1.393 toneladas de resíduos, o que necessitou do trabalho de dois mil funcionários para a limpeza. Segundo a Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), responsável pela limpeza do carnaval em Salvador, foram necessários também 6,151 milhões de litros de água e 7,645 mil litros de aromatizantes, para acabar com o mau cheiro. Em Salvador existe ainda um agravante: grande parte desse lixo vai parar no fundo do mar, já que as imediações do Farol da Barra, local onde as festas se concentram, estão muito perto da praia. Assim que o carnaval de 2010 terminou, mergulhadores da Global Garbage, ONG que combate o descarte de lixo nos oceanos, ficaram assustados com a quantidade de latas de cerveja encontradas no fundo do mar. Eram mais de 1.500.
O lixo gerado no carnaval tem como principal destino os aterros sanitários e também conta com a ajuda de cooperativas de catadores, que separam os materiais reciclados, revertendo-os em renda. No entanto, ao levarmos em conta os resíduos produzidos em alto mar, pelos cruzeiros marítimos, opção de milhares de foliões no carnaval, a situação é ainda mais agravante e os riscos ambientais maiores do que se possa imaginar. Segundo dados da ONG “Friends of the Earth”, que calculou o passivo ambiental dessa indústria, um cruzeiro comum, de uma semana de duração, gera mais de 50 toneladas de lixo, utiliza 3,8 milhões de litros de água (vindas da cozinha, dos chuveiros e da lavanderia), gera 795 mil litros de esgoto e 95 mil litros de água contaminada com óleo. Em média, cada passageiro produz 3,5 quilos de lixo por dia – aproximadamente quatro vezes mais que um
cidadão em terra. De acordo com a convenção da Organização Marítima Internacional (IMO), todo lixo orgânico produzido nas viagens, bem como todo o esgoto gerado, podem ser lançados ao mar, desde que respeitando algumas condicionantes: no caso do lixo orgânico, este deve estar devidamente separado dos resíduos para a reciclagem e seu lançamento deve respeitar uma distância de cerca de 22 quilômetros da costa. No caso do esgoto, essa distância também deve ser respeitada e o resíduo gerado deve receber um tratamento prévio. Infelizmente, essas regras não são cumpridas em sua totalidade, aumentando ainda mais a degradação ambiental. Parte dos passageiros, por vezes, também acaba contribuindo diretamente para essa degradação, lançando seu lixo diretamente ao mar. A consciência ambiental e social é fundamental nos momentos de folia do carnaval. O folião consciente ajudará na minimização dos impactos ambientais e contribuirá para um ambiente mais agradável para a realização das festas. Atitudes como “produzir menos lixo’, “jogar o lixo no lixo” e “evitar desperdícios e excessos” são simples e certamente farão do carnaval uma festa mais ambientalmente responsável.
O carnaval já acabou, mas fica a dica para 2012. Queremos que esses dias de festa, tão esperados por nós, brasileiros, se transformem, cada vez mais, em sinônimo de alegria e paz, e não de violência e ameaça ao equilíbrio do planeta.
* Adriana Torres, bacharel em Relações Internacionais (FAAP) e pós graduada em Gestão da Sustentabilidade (UNICAMP)
08 junho 2011
Museu Italiano com foco na reciclagem
Proposta do consorcio ECOlight, que trata de residuos eletro eletronicos, pilhas, baterias e outros. Para dar uma maior enfase ao meio ambiente conta com mais de 1100 associados na coleta e reutilização desses materiais.O Museu de Reciclagem nasce com isso em mente: ser uma contribuição adicional de apoio ao meio ambiente também ser um sinal significativo de sensibilização para as questões ambientais. A decisão de fazer um portal na internet vem do desejo de oferecer uma vitrine aberta para todos, aberta a "consumidores" como os "criadores". Il Museo infatti si propone di raccogliere le testimonianze di coloro che, attraverso un'idea, danno nuova vita agli oggetti "da buttare". Na verdade, o Museu tem como objectivo recolher os testemunhos daqueles que, através de uma idéia, dar nova vida aos objetos ", a ser jogado fora." Il risultato può essere un quadro o un'istallazione, un oggetto di design o uno strumento musicale, oppure ancora una maglia da indossare. O resultado pode ser uma pintura ou uma instalação, um objeto de design ou um instrumento musical, ou mesmo uma camisa para vestir. La creatività non sembra conoscere limiti quando si tratta di reinventare un oggetto destinato alla discarica: tra provocazioni, soluzioni di arredo e vere opere d'arte, il "riciclo" trova spazio in moltissime forme e risultati. A criatividade parece não conhecer limites quando se trata de reinventar um assunto para o aterro entre as provocações, fornecendo soluções e verdadeiras obras de arte, a "reciclagem" está inserido em muitas formas e resultados.
SOM ALTERNATIVO
A reutilização dos materiais descartados pela sociedade de consumo, é uma forma de minimizar situações que venham a degradar ainda mais o meio ambiente, e nos fazem voltar a atenção às técnicas de produção de veículos sonoros elementares a partir de sucatas e outros materiais coletados e selecionados pelos sujeitos envolvidos no processo construtivo/reconstrutivo, visando novas descobertas individuais e novas possibilidades acústicas
.workshop-relâmpago de construção de instrumentos sonoros alternativos
.workshop-relâmpago de construção de instrumentos sonoros alternativos
•
A convite do professor Ângelo Castro o Instituto de Humanidades, Artes & Ciências Professor Milton Santos – IHAC - UFBA recebeu a visita de Roberto Luiz Castro, construtor de instrumentos musicais, pesquisador e educador musical.
Eu e outros colegas, alunos do componente curricular Oficinas de Iniciação Artistíca, ministrado pelo Prof. AngeloCastro, fomos privilegiados com o Workshop.
O trabalho constou de uma breve palestra e demonstração de alguns objetos sonoros construídos com materiais descartados.
Seguiu-se uma abordagem através do processo de "brainstorming", na qual os estudantes puderam desenvolver livremente a criação, explorando os materiais e ferramentas oferecidos.
Toda a atividade durou 2 horas e trinta minutos
Ao final, provocamos a exploração livre dos objetos sonoros construídos
07 junho 2011
TERRACYCLE
http://www.terracycle.com.br/
A revista Veja lançou no final do ano passado uma Edição Especial onde trata sobre a Sustentabilidade, um dos artigos que me deparei foi sobre esta reportagem onde são aproveitadas embalagens de biscoitos, salgadinhos, doces, sucos que são jogados todos os dias milhares deles pelo mundo afora. Com o aproveitamento inteligente deste lixo, agora a empresa TerraCycle lucra milhões.
De um projeto realizado na cantina da universidade pelo americano Tom Szaky, então com 19 anos, nasceu a TerraCycle. Fundada em 2001 e presente em onze países, a companhia vende produtos feitos a partir de materiais reciclados sem muito valor, como embalagens de salgadinhos industrializados. Depois de coletadas, elas tornam-se capas de cadernos, bolsas e guarda-chuvas. O que chama atenção na iniciativa, entretanto, são as brigadas formadas por pessoas que ganham 2 centavos a cada embalagem recolhida e enviada à TerraCycle. Qualquer um pode participar, desde qua a renda seja destinada a entidades sem fins lucrativos. A TerraCycle chegou ao Brasil em fevereiro de deste ano (2010). “Criamos uma rede social a partir do lixo, formada por milhares de pessoas que estão antenadas com o meio ambiente”, diz Guilherme Brammer, presidente da filial brasileira. Atualmente, no país, a empresa mobiliza 127.000 pessoas, que, juntas, já coletaram 7,7 milhões de resíduos. Ao todo, mais de 20.000 reais já foram pagos em compensações. A TerraCycle deve faturar 6 milhões de reais no Brasil em 2010.
Quando o lixo vira arte
Esculturas de lixo eletrônico
O que tecnologia, animais e arte podem ter em comum? As esculturas feitas pela designer Brenda Guyton respondem à pergunta. A maior parte de suas esculturas são feitas com peças de computador, que ganham vida em forma de coelhos, lagartos e outros.
Cadeira de CDs reciclados
Os CDs são feitos de policarbonetos, um material caro e difícil de ser reciclado, mas, podem ser reutilizados até mesmo em forma de cadeiras. É o que mostra essa peça desenvolvida pela designer Belen Hermosa, embora pareça desconfortável, essa cadeira desenvolvida pela designer Belen Hermosa pode valer a pena.
Tênis E-Waste
Criados e desenvolvidos pelo artista norte-americano Gabriel Dishaw, os tênis são feitos inteiramente de lixo eletrônico.
Réplica do estádio Neyland
O artista Dace Mann recolheu algumas peças eletrônicas de seus amigos, e com elas criou uma réplica do estádio de futebol americano, o Neyland Stadium – um dos maiores estádios do mundo. A réplica tem aproximadamente 20 cm de largura, 25 cm de comprimento e 10 cm de altura. As arquibancadas são todas feitas com chips pintados de branco, o seu “gramado” é feito de lixa e o placar era um antigo display de celular.
O que tecnologia, animais e arte podem ter em comum? As esculturas feitas pela designer Brenda Guyton respondem à pergunta. A maior parte de suas esculturas são feitas com peças de computador, que ganham vida em forma de coelhos, lagartos e outros.
Cadeira de CDs reciclados
Os CDs são feitos de policarbonetos, um material caro e difícil de ser reciclado, mas, podem ser reutilizados até mesmo em forma de cadeiras. É o que mostra essa peça desenvolvida pela designer Belen Hermosa, embora pareça desconfortável, essa cadeira desenvolvida pela designer Belen Hermosa pode valer a pena.
Tênis E-Waste
Criados e desenvolvidos pelo artista norte-americano Gabriel Dishaw, os tênis são feitos inteiramente de lixo eletrônico.
Réplica do estádio Neyland
O artista Dace Mann recolheu algumas peças eletrônicas de seus amigos, e com elas criou uma réplica do estádio de futebol americano, o Neyland Stadium – um dos maiores estádios do mundo. A réplica tem aproximadamente 20 cm de largura, 25 cm de comprimento e 10 cm de altura. As arquibancadas são todas feitas com chips pintados de branco, o seu “gramado” é feito de lixa e o placar era um antigo display de celular.
'Lixo Extraordinário"
Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
04 junho 2011
Arte com tampinhas
Essas fotos foram feitas por mim em janeiro durante um curso de férias, na aula aberta no Rio Vermelho... é um trabalho de arte com tampinhas
Élvia Falcão
03 junho 2011
O que é lixo?
Lixo eletrônico Campanha de coleta de lixo eletrônico, Osasco, SP. |
A palavra lixo, derivada do termo latim lix, significa "cinza".
No dicionário, ela é definida como: sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor.
Lixo, na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais
descartados pelas atividades humanas.
Desde os tempos mais remotos até meados do século XVIII, quando surgiram as primeiras indústrias na Europa, o lixo era produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente de sobras de alimentos.
A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas.
O homem passou a viver então a era dos descartáveis em que a maior parte dos produtos — desde guardanapos de papel e latas de refrigerante, até computadores — são inutilizados e jogados fora com enorme rapidez.
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das metrópoles fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas.
A sujeira acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvolvidas.
Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos recolhidos nos centros urbanos é simplesmente jogada sem qualquer cuidado em depósitos existentes nas periferias das cidades.
A questão é: o que fazer com tanto lixo?
Felizmente, o homem tem a seu favor várias soluções para dispor de forma correta, sem acarretar prejuízos ao ambiente e à saúde pública.
O ideal, no entanto, seria que todos nós evitássemos o acúmulo de detritos, diminuindo o desperdício de materiais e o consumo excessivo de embalagens.
Nos últimos anos, nota-se uma tendência mundial em reaproveitar cada vez mais os produtos jogados no lixo para fabricação de novos objetos, através dos processos de reciclagem, o que representa economia de matéria prima e de energia fornecidas pela natureza.
Assim, o conceito de lixo tende a ser modificado, podendo ser entendido como "coisas que podem ser úteis e aproveitáveis pelo homem".
Do livro "Lixo - De onde vem? Para onde vai?" de Francisco Luiz Rodrigues e Vilma Maria Gravinatto - Ed. Moderna
Para determinar a melhor tecnologia para tratamento, aproveitamento ou destinação final do lixo é necessário conhecer a sua classificação.
- Lixo urbano.
Formado por resíduos sólidos em áreas urbana, inclua-se aos resíduos domésticos, os efluentes industriais domiciliares (pequenas industria de fundo de quintal) e resíduos comerciais
- Lixo domiciliar.
Formado pelos resíduos sólidos de atividades residenciais, contém muita quantidade de matéria orgânica, plástico, lata, vidro.
- Lixo comercial.
Formado pelos resíduos sólidos das áreas comerciais Composto por matéria orgânica, papéis, plástico de vários grupos.
- Lixo público.
Formado por resíduos sólidos, produto de limpeza pública (areia, papéis, folhagem, poda de árvores).
- Lixo especial.
Formado por resíduos geralmente industriais, merece tratamento, manipulação e transporte especial, são eles, pilhas, baterias, embalagens de agrotóxicos, embalagens de combustíveis, de remédios ou venenos.
- Lixo industrial.
Nem todos os resíduos produzidos por industria, podem ser designados como lixo industrial. Algumas industrias, do meio urbano, produzem resíduos semelhantes ao doméstico, exemplo disto são as padarias; os demais poderão ser enquadrados em lixo especial e ter o mesmo destino.
- Lixo de serviço de saúde.
Os serviços hospitalares, ambulatoriais, farmácias, são geradores dos mais variados tipos de resíduos sépticos, resultados de curativos, aplicação de medicamentos que em contato com o meio ambiente ou misturado ao lixo doméstico poderão ser patógenos ou vetores de doenças, devem ser destinados a incineração.
- Lixo atômico.
Produto resultante da queima do combustível nuclear, composto de urânio enriquecido com isótopo atômico 235. A elevada radioatividade constitui um grave perigo à saúde da população, por isso deve ser enterrado em local próprio, inacessível.
- Lixo espacial.
Restos provenientes dos objetos lançados pelo homem no espaço, que circulam ao redor da Terra com a velocidade de cerca de 28 mil quilômetros por hora. São estágios completos de foguetes, satélites desativados, tanques de combustível e fragmentos de aparelhos que explodiram normalmente por
acidente ou foram destruídos pela ação das armas anti-satélites.
- Lixo radioativo.
Resíduo tóxico e venenoso formado por substâncias radioativas resultantes do funcionamento de reatores nucleares. Como não há um lugar seguro para armazenar esse lixo radioativo, a alternativa recomendada pelos cientistas foi colocá-lo em tambores ou recipientes de concreto impermeáveis e a prova de radiação, e enterrados em terrenos estáveis, no subsolo.
· Lixo eletrônico
( termo que não deve ser confundido com spam), é o nome dado aos resíduos resultantes da rápida absolescência de equipamentos eletrônicos.
Inclui televisores, telemóveis, computadores, geladeiras e outros dispositivos.
Tais resíduos, descartados em lixões, constituem-se num sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, como o mercúrio, cádmio, berílio e chumbo. Em contato com o solo, estes produtos contaminam o lençol freático; se queimados poluem o ar.
Além disso, causam doenças graves, em catadores que sobrevivem da venda de materiais coletados nos lixões.
Fontes
Ecologia de A a Z - Pequeno dicionário de Ecologia - Ed LP&M de Delza de Freitas Menin.
http://www.brquimica.com.br/colunaadm/news_colunaadm.php?id=1738074916
http://pt.wikipedia.org/wiki/Res%C3%ADduo_eletr%C3%B4nico
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